QUAL FOI O DISCÍPULO QUE NÃO MORREU?

Explicações

Entre os doze discípulos escolhidos por Jesus, há um que se destaca por não ter sofrido a morte física. De acordo com as tradições cristãs, este discípulo é São João Evangelista, conhecido por sua proximidade com Jesus e por ser o autor do Evangelho de João e do Apocalipse.

A promessa de Jesus

No Evangelho de João, Jesus faz uma declaração enigmática que sugere a possibilidade de um discípulo não morrer:

"Em verdade, em verdade vos digo que há alguns aqui presentes que não provarão a morte até que vejam vir o reino de Deus" (João 8:51).

Interpretações da declaração

Esta declaração tem sido interpretada de várias maneiras pelos estudiosos bíblicos. Alguns acreditam que Jesus estava se referindo à transfiguração, na qual alguns dos discípulos viram uma prévia da glória celestial. Outros sugerem que ele estava falando sobre o retorno de Jesus em glória.

A tradição de São João Evangelista

A tradição cristã identifica São João Evangelista como o discípulo que não morreu. Vários textos antigos, incluindo o livro "Atos de João", afirmam que ele foi exilado para a ilha de Patmos, onde recebeu as visões do Apocalipse.

Lendas e crenças populares

Ao longo dos séculos, surgiram muitas lendas e crenças populares em torno da sobrevivência de São João Evangelista. Algumas tradições afirmam que ele foi sepultado vivo, mas ressuscitou e ainda vive em algum lugar da Terra. Outros acreditam que ele foi levado ao céu em um carro de fogo.

Evidências históricas

Embora não haja evidências históricas concretas para apoiar a sobrevivência física de São João Evangelista, existem alguns elementos que sugerem que ele pode ter vivido mais do que os outros discípulos:

  • O Evangelho de João e o Apocalipse: Esses livros foram escritos em um estilo mais elevado do que os outros evangelhos, o que sugere que seu autor era um homem mais velho e experiente.
  • A tradição da Igreja Primitiva: Os primeiros padres da Igreja, como Irineu e Tertuliano, acreditavam que São João Evangelista não havia morrido.
  • O túmulo vazio: A tumba tradicional de São João Evangelista em Éfeso foi encontrada vazia quando foi aberta no século VI.

Se São João Evangelista realmente não morreu ou não, é uma questão de fé. As tradições cristãs, as lendas e as evidências históricas fornecem pistas intrigantes sobre a possibilidade de sua sobrevivência, mas a verdade permanece um mistério.

Perguntas Frequentes

  1. Quem era São João Evangelista? R: Um dos doze discípulos originais de Jesus, conhecido por sua proximidade com ele e por ser o autor do Evangelho de João e do Apocalipse.

  2. Qual foi a declaração de Jesus que sugere que um discípulo não morreria? R: "Em verdade, em verdade vos digo que há alguns aqui presentes que não provarão a morte até que vejam vir o reino de Deus" (João 8:51).

  3. Por que São João Evangelista é tradicionalmente identificado como o discípulo que não morreu? R: Vários textos antigos afirmam que ele foi exilado para a ilha de Patmos, onde recebeu as visões do Apocalipse.

  4. Existem evidências históricas para apoiar a sobrevivência física de São João Evangelista? R: Não há evidências concretas, mas alguns elementos, como o estilo de seus escritos e a tumba vazia em Éfeso, sugerem que ele pode ter vivido mais do que os outros discípulos.

  5. A sobrevivência de São João Evangelista é uma questão de fato ou de fé? R: É uma questão de fé. Embora existam pistas intrigantes, a verdade permanece um mistério.

Discípulo Imortal

O Novo Testamento não menciona explicitamente nenhum discípulo de Jesus que não tenha morrido. No entanto, existem algumas tradições e interpretações que sugerem que um ou mais discípulos podem ter sido poupados da morte física. João, o Amado Uma das teorias mais comuns é que João, o Evangelista, tenha sido o discípulo que não morreu. Esta ideia baseia-se em várias passagens do Evangelho de João: * João 21:20-23: Pedro pergunta a Jesus sobre o futuro de João, e Jesus responde: “Se eu quiser que ele permaneça até que eu volte, o que isso importa para você?” Isto pode ser interpretado como uma sugestão de que João não morreria antes da Segunda Vinda de Cristo. * João 21:24: O discípulo amado, que é amplamente identificado como João, é o narrador do Evangelho e escreve: “Este é o discípulo que testemunhou essas coisas e as escreveu; e sabemos que seu testemunho é verdadeiro.” Isto indica que João ainda estava vivo quando o Evangelho foi escrito, que provavelmente ocorreu décadas após a crucificação de Cristo. José de Arimatéia Outra teoria sugere que José de Arimatéia, o homem rico que forneceu o túmulo para Jesus, pode não ter morrido. Esta ideia baseia-se na seguinte passagem: * Mateus 27:57-60: José de Arimatéia é descrito como um discípulo secreto de Jesus que pediu seu corpo a Pilatos. Ele é então dito ter colocado o corpo de Jesus em um túmulo novo, que ele havia escavado na rocha. Alguns interpretam essa passagem como uma indicação de que José de Arimatéia pode ter sido um discípulo fiel que foi poupado da morte por causa de sua devoção. Outras Tradições Além destas duas teorias principais, existem outras tradições que sugerem que outros discípulos também podem não ter morrido. Por exemplo: * São Tomé: A tradição diz que São Tomé pregou na Índia e foi martirizado lá, mas seu corpo nunca foi encontrado. * São João, o Batismo: Acredita-se que São João, o Batismo, foi decapitado por Herodes Antipas, mas seu túmulo nunca foi localizado. * São Lázaro: A tradição afirma que São Lázaro, que Jesus ressuscitou dos mortos, viveu por muitos anos depois e se tornou bispo de Chipre. Interpretações Simbólicas Vale ressaltar que algumas dessas teorias e tradições podem ser interpretadas simbolicamente. Por exemplo, a crença de que João, o Amado, não morreu pode representar a ideia de que o Evangelho dele continuaria a viver e a ser transmitido através das gerações. Evidências Históricas Embora existam essas tradições e interpretações, não há evidências históricas conclusivas para apoiar a afirmação de que algum discípulo de Jesus não tenha morrido. As informações fornecidas no Novo Testamento e em outros registros históricos sugerem que todos os discípulos, incluindo João, o Amado, acabaram morrendo.

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